A
casa da tia ficava em Farnham (na Inglaterra) e lá é onde a
história realmente começa, Sherlock acha a família um tanto
estranha e não gosta muito. Andando pela cidade faz amizade com
Matty Arnat, um garoto que não tem família e vaga pelas cidades
inglesas, os dois se aventuram junto e descobrem várias coisas,
entre elas, um homem morto...
Ninguém
sabe a causa ainda, porém, com o decorrer dos fatos, eles descobrem
que aconteceu, e que isso pode matar muito mais pessoas e acabar com
o exército inglês em poucos dias!
Análise:
O livro tem uma linguagem fácil, contado na terceira pessoa, muito
fácil de ler, com momentos de ação e mistério. Não chega a ser
um livro que te prende, mas em algumas situações você fica curioso
para ver o que vai acontecer, ou o que é alguma coisa.
Como
todo livro de Sherlock Holmes, sempre tem um mistério a ser
desvendado, mesmo sendo um garoto de 14 anos, ele é bem esperto. Mas
o que mais chama a atenção também, é seu tutorAmyus
Crowe, com uma personalidade totalmente única, tem ideias muito boas
que deixa o leitor pensando “poxa... como eu não pensei nisso
antes”.
Para
quem já leu Sherlock Holmes de verdade (o adulto hahahaha) não vai
achar o livro lá muito bom, até porque ele é infanto-juvenil, os
mistérios não são uma grande coisa, talvez um pouco mais da metade
do livro, você (se você for uma pessoa esperta) já consiga deduzir
algumas coisas.
Um
ponto forte do livro é os detalhes que o autor da para cada cena,
como se passa na época do Império Britânico, as pessoas andam de
carruagens, barcos e tudo mais, e o autor consegue retratar isso
muito bem, ao ponto de você criar na sua cabeça uma imagem bem
legal.
Enfim,
recomendo para pessoas novas (13, 14 anos, por aí), porque é uma
leitura gostosa, fácil, que você precisa deduzir um pouco (as
vezes) e que apresenta dados culturais. Eu, por exemplo, aprendi
algumas coisas sobre abelhas (ops :P)
Ah, e só pra lembrar: esse é o livro 1, o 2 é o Parasita Vermelho
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